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08
Fev12

A Escola

Aurora Madaleno

A ESCOLA

 

Podemos entender que escola é o edifício onde funciona uma instituição de ensino, ou que é o conjunto dos professores, alunos e funcionários de um estabelecimento de ensino. Pode ser o conjunto das aulas que funcionam nesse estabelecimento, ou dizer-se que houve grandes pensadores que fundaram a sua escola. Nos dias de hoje, também há muita gente sem escola. E é pena.

A palavra escola é muito conhecida e repetida. Ainda no jardim-de-infância e já as crianças gostam de dizer que andam na escola. Cedo se habituam a ir à escola. Vão à escola para aprender. Escola é, na verdade, uma instituição que tem por função ensinar, colectivamente, matérias de carácter geral ou especializado. A escola deve também ajudar a família a educar cada jovem em ordem a tornar-se sujeito responsável pela orientação de sua vida e destino. Como ensina o cânone 795 do Código do Direito Canónico: Sendo que a verdadeira educação deve promover a formação integral da pessoa humana, em vista de seu fim último e, ao mesmo tempo, do bem comum da sociedade, as crianças e jovens sejam educados de tal modo que possam desenvolver harmonicamente seus dotes físicos, morais e intelectuais, adquirir senso de responsabilidade mais perfeito e correcto uso da liberdade, e sejam formados para uma participação activa na vida social.

Qualquer escola, seja promovida pelo Estado ou pela Igreja seja pelos particulares, realiza uma prestação de serviço educativo, um serviço de interesse público e até um serviço público, cujo objectivo é o bem da comunidade.

Devemos todos lutar por boas escolas com bons professores, bons alunos e bons funcionários. As famílias precisam que haja liberdade de educação para poderem escolher as melhores escolas para os seus filhos.

Aurora Madaleno

(In: VilAdentro, Abril 2008, p. 12;

Jornal da Beira, 1 Julho 2010, p. 13)

08
Fev12

Ensino

Aurora Madaleno

ENSINO

 

Segundo o direito canónico, a verdadeira educação deve ter por objectivo a formação integral da pessoa humana, orientada para o seu fim último e simultaneamente para o bem comum das sociedades. As crianças e os jovens devem ser formados de modo a que desenvolvam harmonicamente os seus dotes físicos, morais e intelectuais, adquiram um sentido mais perfeito da responsabilidade e o recto uso da liberdade, e sejam preparados para participar activamente na vida social.

Competindo aos pais o múnus de educar, as escolas constituem o seu principal auxílio para o desempenho dessa missão. Importa que os pais cooperem estreitamente com os professores das escolas, às quais confiaram a educação dos seus filhos. Também os professores, no desempenho da sua missão, devem colaborar com os pais, ouvindo-os de bom grado. Do bom entendimento entre pais e professores só pode resultar melhor educação das crianças e dos jovens.

Na sociedade civil as leis orientadoras da formação da juventude devem prover também a educação religiosa e moral nas próprias escolas, de acordo com a consciência dos pais. Daí que os pais devem gozar de verdadeira liberdade na escolha das escolas para os seus filhos. Há que pensar na fundação e manutenção de escolas em que o ensino que nelas se ministra seja notável pelo aspecto científico e pela boa orientação e que preparem pessoas sãs, animadas não apenas pela criação intelectual mas também pela vida de comunhão e de solidariedade humana.

A família, a escola e a sociedade devem preparar o futuro por meio de bons educadores e seguros de que o ensino é fiel aos princípios que valorizam as boas relações entre as pessoas, o trabalho, a honestidade, e tudo o que dignifica o Homem.

Aurora Madaleno

(In: VilAdentro, Agosto/Setembro 2008, p. 12;

 Jornal da Beira, 24 Junho 2010, p. 12)

28
Out11

Curso 1957-1959

Aurora Madaleno

6.º Encontro dos Antigos Alunos da Escola do Magistério Primário da Guarda

Curso de 1957-1959

A Guarda tem um encanto que nenhuma outra cidade consegue despertar em mim. É sempre com satisfação que ali me desloco nas férias. São dias muito especiais em que descanso e vivo como que voltando à minha infância, à minha mocidade. Passeio nas mesmas ruas em que me criei e quase nem me dou conta de que nelas caminham pessoas que nunca conheci. Reparo em rostos que me são familiares mas de que não recordo nem o nome nem qualquer relação ao meu passado; no entanto, sorrio e sabe-me bem respirar o mesmo ar de todos os que hoje ali vivem e de tantos outros que, como eu, percorrem os lugares das suas recordações. Se há visitas guiadas pelo centro histórico, também aproveito ver e aprendo sempre alguma coisa com as explicações que vou ouvindo.

Este ano de 2011 voltei a subir à Sé e senti-me muito bem. Tinha-me inscrito para o Encontro do curso 1957-1959 e fiz umas feriazinhas pelo 10 de Junho – uma bela oportunidade para respirar e ver tudo de novo. “Parece que o tempo volta para trás”, ouvi dizer, mas não volta, não. O que volta é a alegria de nos reencontrarmos. A descontracção reaparece e sentimo-nos soltos das preocupações das pessoas adultas em que nos tornámos. Conversamos sobre a vida que agora temos e sobre colegas que nunca mais vimos, rimos, dançamos, comemos de tudo o que aparece na mesa e nada nos vai fazer mal. É dia de festa, o dia de reencontro. Que bom! Estive 50 anos sem ver colegas que não esqueci. Afinal voltámos e estavam ali comigo de novo a petiscar, a sorrir, a conversar: a Augusta Relvas, a Adélia, a Irisalva, a Cremilde, a Maria José Fernandes, a Joaquina e a Maria Joaquina, a Mariazinha, a Maria de Lurdes Gomes e a Maria de Lurdes Batista, a Imelda, a Margarida, a Miquelina, a Maria Otília, a Maria Antonieta, o Alfredo, o Adérito, o Barroso, o João Ramos, o Victor. Não há rugas nem cabelos brancos que façam esquecer os tempos de estudo, os professores, o estágio, os sonhos e as esperanças que nos fizeram “senhoras e senhores” respeitados pelos nossos alunos naquela nossa idade ainda tão cheia de juventude. Falámos de todas essas coisas, das nossas sensações. E ouvimos o trinar da guitarra e a voz do fado, muitos de nós recordando outros momentos de serenatas e de capas ao vento. Lindo! Eu gostei. Gostei muito e, por isso, deixo um bem-haja aos organizadores deste Encontro. Felicito-os pela boa refeição e pelo ambiente humano que nos proporcionaram. As fotografias “falam” desse ambiente. Ano após ano nos encontraremos, enquanto Deus quiser.

Abraços. Beijinhos.

Aurora Madaleno

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