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04
Fev16

Cuidados paliativos

Aurora Madaleno

Cuidados paliativos

  

É já do nosso conhecimento que quem sofrer doença grave e irreversível, em fase avançada, pode receber os cuidados adequados ao respeito pelo seu direito a uma intervenção que diminua o seu sofrimento, incluindo uma terapêutica sintomática apropriada. Esses cuidados são designados por cuidados paliativos e centram-se na prevenção e alívio do sofrimento físico, psicológico, social e espiritual, na melhoria do bem-estar e no apoio aos doentes e às suas famílias. Mas tenhamos em atenção que há diferença entre os designados cuidados paliativos e os outros designados cuidados continuados de saúde. Não são a mesma coisa. Enquanto os primeiros são para aliviar o sofrimento decorrente de doença incurável ou grave, em fase avançada e progressiva, os segundos visam a reabilitação, a recuperação do doente.

Segundo a lei de Bases dos Cuidados Paliativos, são «cuidados paliativos» os cuidados activos, coordenados e globais, prestados por unidades e equipas específicas, em internamento ou no domicílio, a doentes em situação em sofrimento decorrente de doença incurável ou grave, em fase avançada e progressiva, assim como às suas famílias, com o principal objectivo de promover o seu bem-estar e a sua qualidade de vida, através da prevenção e alívio do sofrimento físico, psicológico, social e espiritual, com base na identificação precoce e do tratamento rigoroso da dor e outros problemas físicos, mas também psicossociais e espirituais. São «cuidados continuados de saúde» o conjunto de intervenções sequenciais de saúde e ou de apoio social, decorrente de avaliação conjunta, centrado na recuperação global entendida como o processo terapêutico e de apoio social, activo e contínuo, que visa promover a autonomia melhorando a funcionalidade da pessoa em situação de dependência, através da sua reabilitação, readaptação e reinserção familiar e social.

Seja nos cuidados paliativos, seja nos cuidados continuados de saúde, os profissionais devem respeitar a autonomia, a vontade, a individualidade, a dignidade da pessoa e a inviolabilidade da vida humana.

 

Aurora Madaleno

(In: VilAdentro, Ano XV - N.º 167, Dezembro 2012, p. 12)

 

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