A borboleta voa
A Borboleta voa
Era uma vez uma borboleta que voava sem cessar até que encontrou um gafanhoto que lhe pregou um susto. Ele deu um salto e, de repente, a borboleta assustou-se tanto que parou de voar e poisou sem notar que o local não era muito próprio para ela descansar.
Olhava para o gafanhoto, assustada, e nem sentia a picadela do espinho da roseira onde tinha poisado.
O gafanhoto deu outro salto e foi-se embora. Adeus, gafanhoto!
A borboleta como que acordou do susto, voou um poucochinho e ficou a olhar em volta de si. Viu uma rosa muito linda e sentiu o seu cheiro. Que bom! Que agradável o cheiro daquela rosa! E ficou ali, parada, a saborear o perfume da roseira e a apreciar aquela paisagem tão linda. Era um jardim muito lindo. Tão lindo!
Depois, voou outra vez.
Borboleta é leve,
Voa sem cessar.
Voltará em breve
E vai regressar,
Para ver a rosa
De que ela gostou,
Por ser tão formosa,
E que ela cheirou.
Borboleta voa,
Voa sem cessar.
Que coisa tão boa!
Vou sempre lembrar.
Aurora Madaleno