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17
Dez16

Uma estrela já reluz

Aurora Madaleno


Uma estrela já reluz
 
Uma estrela já reluz
Vamos cheios de alegria
Cantar todos a Jesus
Filho da Virgem Maria
 
No presépio está deitado
Em palhinhas aquecido
Por todos é adorado
São José enternecido
 
Que lindo é este Menino
Filho da Virgem bendita
Muito embora pequenino
Levanta sua mãozita
 
Põe os dedos bem de fora
Da mantinha e do cueiro
E sorrindo sem demora
Abençoa o mundo inteiro

Aurora Madaleno
15 de Dezembro de 2016

09
Dez16

Imóveis e outros bens destinados ao culto

Aurora Madaleno

Imóveis e outros bens destinados ao culto

 

Pela Concordata de 7 de Maio de 1940 entre a Santa Sé e a República Portuguesa, foi reconhecida à Igreja Católica em Portugal a propriedade dos bens que anteriormente lhe pertenciam e estavam ainda na posse do Estado, como templos, paços episcopais e residências paroquiais, seminários com suas cercas, casas de institutos religiosos, paramentos, alfaias e outros objectos afectos ao culto e religião católica, salvo os que se encontravam aplicados a serviços públicos ou classificados como monumentos nacionais ou como imóveis de interesse público.

Pela Concordata de 18 de Maio de 2004 entre a Santa Sé e a República Portuguesa, "os imóveis classificados como monumentos nacionais ou como de interesse público são propriedade do Estado com afectação permanente ao serviço da Igreja. Ao Estado cabe a sua conservação, reparação e restauro de harmonia com plano estabelecido de acordo com a autoridade eclesiástica, para evitar perturbações no serviço religioso; à Igreja incumbe a sua guarda e regime interno, designadamente no que respeita ao horário de visitas, na direcção das quais poderá intervir um funcionário nomeado pelo Estado.

Os objectos destinados ao culto que se encontrem em algum museu do Estado ou de outras entidades públicas são sempre cedidos para as cerimónias no templo a que pertenciam, quando este se ache na mesma localidade onde os ditos objectos são guardados. Tal cedência faz-se a requisição da competente autoridade eclesiástica, que vela pela guarda dos objectos cedidos, sob a responsabilidade de fiel depositário. Em outros casos e por motivos justificados, os responsáveis do Estado e da Igreja podem acordar em ceder temporariamente objectos religiosos para serem usados no respectivo local de origem ou em outro local apropriado."

 

Aurora Madaleno

(In: VilAdentro, Ano XIX, N.º 215, Dezembro 2016, p.12)

 

01
Dez16

ULTI - Encerramento do Ano Lectivo 2001-2002

Aurora Madaleno

Encerramento do Ano Lectivo 2001-2002

27 de Junho de 2002

 

 

Prezados Colegas e Amigos

 

Em 14 de Março de 1987, iniciou-se um Projecto de valorização pessoal através de troca de saberes e de convívio, o qual, à medida que se foi realizando, se tornou um autêntico espaço de cultura e de vida.

Esse espaço é a Universidade de Lisboa para a Terceira Idade.

 

No corrente ano lectivo mantivemos o propósito de criar uma imagem enriquecida pela cultura e pela investigação.

As aulas decorreram com o habitual interesse, para cujo êxito muito contribuiu o Corpo Docente da ULTI com o seu já tradicional espírito de dedicação.

A frequência das aulas por parte dos Discentes poderá considerar-se normal, apesar de, em alguns casos, se terem verificado ausências significativas.

Aguardo os Relatórios Pedagógicos dos Senhores Professores, para verificar se todos atingiram os objectivos que haviam programado e se consideram que foi proveitoso e agradável o seu convívio com os Alunos.

 

Os Alunos que tenham boa frequência comprovada durante, pelo menos, três anos seguidos, poderão requerer, na Secretaria, de 1 a 15 de Outubro, o respectivo Certificado de Frequência, o qual será emitido após parecer escrito do(s) Professor(es) da(s) Disciplina(s) e do Coordenador da respectiva Área.

 

Os Senhores Professores terão o cuidado de confirmar na Secretaria a sua antiguidade como docente da ULTI em regime de voluntariado, bem como fazer entrega de um resumo do seu curriculum vitae e das bases do seu Programa Pedagógico, caso ainda não o tenham feito.

 

O próximo ano lectivo terá o seu início no dia 1 de Outubro.

O Calendário Escolar proposto pelo Conselho Pedagógico já está aprovado e distribuído em carta por mim dirigida a todos os Senhores Professores. A Secretaria vai afixá-lo nos painéis informativos da ULTI.

 

Quero aproveitar este momento para agradecer a todos quantos de algum modo colaboraram com o Conselho Directivo e com o Conselho Pedagógico no bom funcionamento das aulas e das actividades da ULTI.

Agradeço aos colaboradores do Boletim Árvore do Saber, designadamente ao seu Conselho de Redacção que tem vindo a demonstrar capacidade para levar por diante uma iniciativa que consolida a boa imagem cultural que pretendemos para a nossa Universidade.

Agradeço aos Senhores Professores a sua dedicação na docência das diversas Disciplinas e na organização de visitas de estudo e outras manifestações internas e externas da actividade da ULTI, como seja a Exposição das Artes, as diversas intervenções do Coro, da Tuna, dos Segréis, da Tertúlia e de grupos cheios de iniciativa que muito me apraz registar.

 

Lembro a nossa participação no Encontro-Convívio dos premiados pela Fundação Carmona e Costa, no 1º Encontro de Universidades, no Congresso do Ano Internacional dos Voluntários e na Expo sénior.

Lembro o nosso Seminário sobre o Euro e o Ciclo de Conferências Culturais que levamos a cabo às sextas-feiras e que abrimos a toda a população.

Lembro a Bênção Apostólica que o Papa João Paulo II concedeu à Presidente, aos Docentes e aos Discentes da nossa Universidade, bem como as palavras amáveis da carta que a Secretaria de Estado do Vaticano nos enviou.

 

E não quero terminar sem que a todos peça uma salva de palmas para o representante da Paróquia, Frei Fernando, e para os restantes membros dos Órgãos da associação, pelo empenho e dedicação à Universidade.

 

Desejo a todos uma tarde cheia de alegria, seguida de umas férias reconfortantes.

A ULTI não vai de férias. Fica sempre à vossa espera.

 

A Presidente, Aurora Martins Madaleno

 

 

01
Dez16

1.º Encontro entre Universidades, por uma Universidade Intergeracional

Aurora Madaleno

1º Encontro entre Universidades (Outubro de 2001, na Reitoria da Universidade de Lisboa)

por uma Universidade Intergeracional

 

As Universidades e Academias Seniores

  

As Universidades da 3ª Idade tendem a ser comunidades autónomas de saberes e competências dedicadas à educação e ao conhecimento.

Cada uma tem o seu projecto educativo próprio e autónomo.

Cada uma procura estabelecer interacção com a comunidade e o território em que se insere.

É seu propósito contribuir para dar resposta às exigências de desenvolvimento do País quanto à formação das pessoas adultas e idosas de nível superior.

 

O ensino é ministrado, quase sempre, em regime de voluntariado e de troca de saberes, quer entre os mais velhos, quer para outras pessoas interessadas em aumentar e variar as áreas da sua cultura sem, contudo, aspirarem a obtenção de diplomas ou de graus académicos.

Os padrões de qualidade inerentes ao ensino superior são muito variáveis. Algumas conseguiram já atingir um bom nível educacional e desenvolvem actividades sócio-culturais que as não envergonham perante estabelecimentos públicos ou particulares reconhecidos oficialmente.

Alunos que frequentam as universidades tradicionais já começam a aparecer nas nossas Universidades da 3ª Idade, para frequentarem as aulas e assistirem às nossas conferências culturais e debates sobre temas muito variados e da actualidade, bem como para participarem nas nossas actividades artísticas. A título de exemplo, posso referir que tenho uma aluna da Licenciatura em Psicologia que, ao sábado, frequenta as minhas aulas de Direito e nas tardes de sexta-feira assiste às conferências culturais que promovemos durante este ano 2001.

Assim como temos alunos que são médicos ainda a exercerem em clínicas, empresários e funcionários públicos ainda no activo.

 

Estes estabelecimentos a que chamamos Universidades para a Terceira Idade ou Academias começaram a nascer em Portugal e noutros países da Europa nos anos 80 do século passado (XX).

Muitas delas impulsionadas por associações cujo objectivo era ocupar os tempos livres dos idosos e aprofundar o seu saber e a sua cultura.

Os lares e os centros de dia davam já alguma resposta às necessidades de acompanhamento e de convívio às pessoas idosas, doentes ou sem apoio da família.

Mas havia, ainda, uma franja de necessidades a que dar resposta. Era preciso ajudar a manter o ritmo de vida aos que se reformavam, aos que perdiam emprego, aos que ficavam sem os filhos ou sem o/a companheiro/a.

Era preciso manter acesa a chama do gosto pelo saber, pelo debate de temas científicos ou da vida do dia a dia. Manter a actividade intelectual.

Era preciso, ainda, proporcionar que muitos comunicassem a outros muitos o que aprenderam, experimentaram e viveram até ali.

E as Universidades para a 3ª Idade nasceram, visando a integração e manutenção do idoso na sociedade, através da promoção de actividades culturais, artísticas, desportivas e recreativas, bem como do desenvolvimento da investigação e publicação das suas obras quando de qualidade.

Com ou sem o apoio do Estado, mas nasceram. E estão aí. Com o nome de associações, de academias, de escolas, de universidades.

 

As comunidades deram estas respostas aos problemas que sentiram.

O crescimento da percentagem de pessoas com mais de 65 anos ocasionou este movimento, designadamente entre grupos de pessoas que se aposentavam.

A Igreja viu desabrochar muitas delas nas suas instalações.

Algumas autarquias locais tentam ajudar.

Mas é, sobretudo, o entusiasmo e a carolice dos professores e alunos que os levam a fazerem estas experiências tão interessantes, à sua custa.

 

O poder político vai ter que olhar esta realidade e apoiar estas iniciativas.

Cada vez teremos mais idosos. Os jovens devem ajudar os idosos a actualizarem os seus conhecimentos. E também eles podem aproveitar e aprender com estes exemplos de vida, porque as Universidades da Terceira Idade são autênticos espaços de cultura, convívio e alegria.

O diálogo intergeracional tem que ser promovido.

Penso que deste 1º Encontro Nacional poderá sair o compromisso de se organizarem encontros regionais sobre o mesmo tema, envolvendo as próprias Associações Académicas.

 

Termino saudando os responsáveis pela organização deste Encontro, os Representantes do ME, do MT, do CRUP, da Associação das Universidades Privadas e o Magnífico Reitor desta Universidade de Lisboa que nos acolheu.

A iniciativa e a presença de V. Exas são um estímulo para nós. BEM HAJAM!

  

Lisboa, 30 de Outubro de 2001

(em nome das Universidades e Academias da Terceira Idade)

Aurora Martins Madaleno

(presidente do Conselho Directivo da ULTI)

 

 

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