Unção dos doentes
UNÇÃO DOS DOENTES
A unção dos doentes é o sacramento por meio do qual a Igreja encomenda ao Senhor, sofredor e glorificado, os fiéis perigosamente doentes, para que os alivie e salve.
A unção dos doentes pode administrar-se ao fiel que, tendo atingido o uso da razão, por motivo de doença ou velhice, começa a encontrar-se em perigo de vida. Em caso de dúvida se o doente atingiu o uso da razão, ou se está perigosamente enfermo, ou se já está morto, deve administrar-se o sacramento.
O dever e o direito de administrar a unção dos doentes competem aos sacerdotes.
O sacerdote confere a unção dos doentes, ungindo-os com o óleo e proferindo as palavras prescritas nos livros litúrgicos. Em caso de necessidade, basta uma única unção na fronte, ou mesmo noutra parte do corpo, com a fórmula pronunciada integralmente.
Deve administrar-se o sacramento aos doentes que, quando estavam no uso da razão, ao menos implicitamente o teriam pedido.
Todos os sacerdotes podem trazer consigo o óleo benzido, para, em caso de necessidade, poderem administrar o sacramento da unção dos doentes.
A Igreja aconselha os párocos e os parentes dos doentes que estes sejam confortados, em tempo oportuno, com este sacramento.
Pode realizar-se, em conformidade com as prescrições do Bispo diocesano, a celebração comum da unção dos doentes, simultaneamente para vários enfermos, que estejam convenientemente preparados e devidamente dispostos.
Aurora Madaleno
(In: VilAdentro, Ano XVI, N.º 185, Junho 2014, p.12)